O presidente da Fiat, Cledorvino Belini, disse ao JC que o processo de treinamento de mão de obra para a nova planta da montadora, em Goiana, Mata Norte do Estado, começa ainda este ano. “É um grande desafio que temos pela frente formar um tecido social para a indústria metalúrgica, para a indústria montadora e para o parque de autopeças.” Belini falou sobre o empreendimento de Pernambuco após apresentar a nova família Palio para jornalistas de toda a América Latina no Palácio da Liberdade.
A fábrica da Fiat, que inicialmente seria erguida em Suape, no Cabo de Santo Agostinho, teve seu projeto transferido para um terreno de 1.400 hectares, em Goiana, onde a empresa encontrou um ambiente mais adequado para instalar linha de produção, pista de teste e outros equipamentos de sua nova indústria.
O investimento previsto é de aproximadamente R$ 4 bilhões. Serão gerados 4.500 empregos diretos. Além destes, há, naturalmente, o pessoal que trabalhará na parte de construção civil.
“Temos vários entendimentos com o governo de Pernambuco para a formação dos profissionais da primeira etapa que vai construir a fábrica, que é uma atividade especializada. E, em paralelo, serão formados profissionais para a gestão, para construir automóveis”, disse Belini. A fábrica terá capacidade de produzir algo em torno de 250 mil carros por ano (o modelo ainda não foi revelado, mas comenta-se, nos bastidores, que será o Novo Uno).
Em relação ao cronograma de instalação do empreendimento, Belini disse que a terraplenagem começa ainda este ano. “Mas, efetivamente, as colunas, as paredes, a fábrica propriamente dita, começa só no próximo ano”. Na noite da última sexta-feira, o presidente da Fiat anunciou que a empresa vai investir R$ 10 bilhões no Brasil até 2014 e, entre aportes, destacou a fábrica pernambucana. A Fiat está completando 35 anos de Brasil e conta hoje com uma linha de produção em Betim, Minas Gerais.
Questionado se a implantação da fábrica de Goiana representará preços mais baixos para os consumidores pernambucanos, considerando que haverá uma redução nos custos do frete, Belini foi realista. “Esperamos oferecer preços bastante competitivos para conquistar ainda mais o mercado brasileiro.” Quanto à relação preço e localização, no entanto, não haverá vantagem para o consumidor do Estado. “O preço é padrão no Brasil inteiro”, argumentou.
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