A doação de órgãos para que doa é um ato de solidariedade e para quem recebe é vida. Para se tornar um doador é necessário que a pessoa informe a família a intenção de doar os órgãos, porque pela legislação brasileira existe que um parente até segundo-grau autorize por escrito a retirada dos órgãos. Não é necessário nenhum documento autorizando, basta a família ficar informada da intenção de doar os órgãos.
No sábado passado, 25, um neurologista de 54 anos fez na prática o que defendia na teoria, como neurologista ele foi responsável pelo diagnóstico de morte cerebral de várias pessoas e em alguns casos os familiares fizeram doação. Antes de morrer, por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), informou a família o desejo de doar seus órgãos. Foram doados os rins, fígado e córneas, o coração e o pâncreas, por causa da sua idade, não foram aproveitados. Com esse ato 4 pessoas de Pernambuco foram beneficiadas e como não havia ninguém na fila de espera por um fígado que fosse compatível com do médico o órgão foi transplantado em uma pessoa no Ceará. O nome do médico e dos receptores dos órgão não podem ser revelados por causa da legislação.
Em Pernambuco, somente de janeiro a maio, foram feito 373 transplantes, mas mesmo assim existe uma fila muito grande. Existem hoje na fila em Pernambuco 1.800 pessoas esperando um transplante de rim, 173 aguardam um fígado, 1.300 esperam uma córnea e 8 na fila por um coração.
Então para ser doador basta informar a família sobre sua vontade e para mais informações a Central de Transplante disponibiliza o número 0800-281-2185.