Ciúme. Esse sentimento foi o que vitimou o pintor José de Castro Delgado Filho, 62. Casado com Milene Lopes da Silva, 31, há quatro meses, ele não tinha tranquilidade e convivia com ameaças de Cícero Antônio da Silva, o ex-marido de Milene. O fato é que Cícero não aceitava a separação e, por ser uma pessoa agressiva e usuária de drogas, a situação complicava-se ainda mais. Por volta das 5h do último sábado, correu o crime que já era temido pelo casal. O cenário foi a 1ª Travessa da rua Honorato Fernandes da Paz, número 82, bairro do Janga, município de Paulista.
“Eu escutei um barulho estranho de alguém andando no quintal. Falei pra ‘Zé’ que eu achava que tinha gente na casa, mas ele disse que era só impressão. Mesmo assim, a gente foi ver o que era. Quando fomos abrir a porta, já vimos ele (ex-marido) e outro rapaz. Eles estavam com uma pedra na mão e bateram com ela na cabeça de ‘Zé’. Depois, deram pauladas nele. Eu ainda tentei ajudar e levei uma cacetada também”, contou Milene Lopes, aos prantos. “Depois, eu corri para a casa da minha comadre e chamei a polícia. Mas meu marido já estava morto”, complementou. De fato, quando os policiais chegaram ao local, só havia o corpo e uma poça de sangue ao lado do corpo da vítima.
O segundo homem que participou do crime foi identificado apenas como Márcio. De acordo com populares, o rapaz, bem como Cícero, residia na comunidade. “Ele é ex-presidiário. Já matou uma pessoa aqui uma vez. Meu marido vivia emprestando dinheiro a Márcio. Ele nunca negou nada. Quando é agora, ele faz uma coisa dessas com Zé”, lamentou a esposa. Com relação a Cícero, Milene informou que já havia prestado queixa do ex-marido por agressões a ela e também ameaças. Contudo, nada adiantou.
Um dos filhos da vítima também encontrava-se na comunidade na hora em que o crime ocorreu. Emocionado, ele contou como era o comportamento do pai. “Ele era trabalhador, só vivia de casa para o trabalho. Ele tinha cinco filhos e não tinha nenhum inimigo. Só morreu por causa de ciúmes mesmo”, atestou João Paulo de Castro, 20.
Além de matar o pintor, os dois autores ainda levaram objetos da residência do casal. “Roubaram um ventilador, um bujão de gás e a quantia de R$ 70; o que constitui o crime de latrocínio (assalto seguido de morte) e com motivação passional”, pontuou o cabo do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Noulivaldo Cavalcanti.
“Eu escutei um barulho estranho de alguém andando no quintal. Falei pra ‘Zé’ que eu achava que tinha gente na casa, mas ele disse que era só impressão. Mesmo assim, a gente foi ver o que era. Quando fomos abrir a porta, já vimos ele (ex-marido) e outro rapaz. Eles estavam com uma pedra na mão e bateram com ela na cabeça de ‘Zé’. Depois, deram pauladas nele. Eu ainda tentei ajudar e levei uma cacetada também”, contou Milene Lopes, aos prantos. “Depois, eu corri para a casa da minha comadre e chamei a polícia. Mas meu marido já estava morto”, complementou. De fato, quando os policiais chegaram ao local, só havia o corpo e uma poça de sangue ao lado do corpo da vítima.
O segundo homem que participou do crime foi identificado apenas como Márcio. De acordo com populares, o rapaz, bem como Cícero, residia na comunidade. “Ele é ex-presidiário. Já matou uma pessoa aqui uma vez. Meu marido vivia emprestando dinheiro a Márcio. Ele nunca negou nada. Quando é agora, ele faz uma coisa dessas com Zé”, lamentou a esposa. Com relação a Cícero, Milene informou que já havia prestado queixa do ex-marido por agressões a ela e também ameaças. Contudo, nada adiantou.
Um dos filhos da vítima também encontrava-se na comunidade na hora em que o crime ocorreu. Emocionado, ele contou como era o comportamento do pai. “Ele era trabalhador, só vivia de casa para o trabalho. Ele tinha cinco filhos e não tinha nenhum inimigo. Só morreu por causa de ciúmes mesmo”, atestou João Paulo de Castro, 20.
Além de matar o pintor, os dois autores ainda levaram objetos da residência do casal. “Roubaram um ventilador, um bujão de gás e a quantia de R$ 70; o que constitui o crime de latrocínio (assalto seguido de morte) e com motivação passional”, pontuou o cabo do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Noulivaldo Cavalcanti.
Ainda segundo Milene, com o dinheiro do roubo, os dois homens iriam comprar pedras de crack. Ambos evadiram-se do local e, após os peritos do Instituto de Criminalística (IC) terem realizado as primeiras perícias, o corpo de Cícero foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). A Força Tarefa-Norte do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) ficará à cargo das investigações.
Renatta Gorga
FolhaPE
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