Confira no vídeo no link abaixo detalhes do novo projeto de mobilidade
apresentado nesta quarta-feira pelo governo do Estado – a Via
Metropolitana Norte, um corredor para carros, ônibus e ciclistas, com
10,1 quilômetros de extensão, que representará uma importante solução
viária para as cidades de Olinda e Paulista, no Norte da Região
Metropolitana do Recife. A obra surge como uma intervenção histórica
especialmente para Olinda, que sofre as consequências por ser um
município de passagem e possuir um sistema viário limitado e degradado. A
cidade, assim como Paulista, passará a ter um acesso direto e rápido à
Zona Norte do Recife, sem precisar usar suas vias estreitas e saturadas
pelo tráfego intenso.
A Via Metropolitana Norte começará na interseção da Segunda
Perimetral com a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, passará sobre a
Rodovia PE-15, seguirá pelo bairro de Jardim Fragoso até chegar à
Rodovia PE-01, na altura da ponte sobre o Rio Paratibe, mais conhecida
como Ponte do Janga, no limite de Olinda com a cidade de Paulista. O
projeto é antigo, mas agora, pegando carona nos investimentos que vêm
sendo feitos em mobilidade, o governo jura que vai tirá-lo do papel.
Toda a via está orçada em R$ 400 milhões – recursos do PAC da Mobilidade
– e tem prazo de execução de dois anos. A previsão é de que parte das
obras comece ainda no segundo semestre e o restante no início do próximo
ano.
O projeto está dividido em duas partes. A primeira é a chamada Via
Metropolitana Norte e começará primeiro. Compreende seis quilômetros
entre o entroncamento da PE-15, a partir do terminal integrado de
ônibus, onde será construído um viaduto. A via seguirá margeando o Rio
Fragoso até a PE-01, na altura da Ponte do Janga. A segunda etapa se
refere à triplicação da Segunda Perimetral em seis quilômetros entre a
Avenida Presidente Kennedy e a PE-15. Na prática, a Via Metropolitana
Norte será o prolongamento da Segunda Perimetral, que começa em
Afogados, no Recife. A futura avenida terá duas pistas marginais de cada
lado do rio, com 10,5 metros de largura e três faixas cada. Uma delas
será ocupada por um corredor de ônibus e em toda a extensão será
implantada uma ciclovia. Para viabilizar o corredor, será preciso
urbanizar o Rio Fragoso e retirar quase duas mil famílias das áreas. A
obra de requalificação do rio já foi iniciada pelos Bultrins. Três
conjuntos habitacionais com 1.142 unidades também serão construídos.
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