Dois ambulantes foram atropelados na manhã de ontem quando se deslocavam para mais um dia de trabalho na praia de Mangue Seco, em Cruz de Rebouças, Igarassu. Marcos Antônio da Silva, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no meio da PE-14, a poucos quilômetros de seu destino. O colega dele, Daniel Casiano da Rocha, de 31 anos, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros (CB) e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo, em seguida, transferido para o Hospital da Restauração (HR), no Recife. De acordo com testemunhas, o responsável pelo acidente teria sido um Uno Mille branco, de placa KHB-7497.
As pessoas que presenciaram o acidente disseram aos policiais militares do 17° BPM que o automóvel trafegava em alta velocidade e que o condutor foi embora sem prestar socorro a nenhuma das vítimas. “Após bater nos rapazes, ele teria dado um cavalo de pau e fugido sem socorrer ninguém. Já foi procurada a placa do carro no sistema do Detran e ele tem as mesmas características do Uno apontado por populares. As pessoas também disseram que os ocupantes do veículo pareciam bêbados”, explicou o soldado Antônio Márcio. Até o fechamento desta edição, nenhum motorista havia se apresentado na Delegacia de Paulista, que abriu o inquérito.
O perito do Instituto de Criminalística (IC) Severino Arruda confirmou que a vítima foi atingida e arrastada por um grande espaço. “Pelas marcas encontradas na pista, podemos afirmar que o rapaz foi projetado e arrastado por aproximadamente 15 metros. No entanto, não é possível afirmar a velocidade do carro, pois o automóvel não se encontra no local”, explicou o especialista. Ao lado do corpo de Marcos ficaram as carroças utilizadas por ele para ganhar dinheiro no fim de semana. Os objetos foram destruídos e as garrafas de água mineral, que seriam vendidas aos banhistas, acabaram espalhadas pelo asfalto.
Revoltado com a violência, o sogro de Marcos, Manoel Severino Gomes, de 45 anos, disse que o genro trabalhava, durante a semana, em uma fábrica de pré-moldados e que, aos domingos, aumentava a renda vendendo refrigerantes, água e cerveja na praia. “Era um menino muito trabalhador. Saía de Igarassu para vender as mercadorias em Mangue Seco. É triste saber que ele morreu desta forma. Minha filha está desesperada. Infelizmente, hoje em dia é assim. A pessoa sai de casa e não sabe se volta”, lamentou.
As pessoas que presenciaram o acidente disseram aos policiais militares do 17° BPM que o automóvel trafegava em alta velocidade e que o condutor foi embora sem prestar socorro a nenhuma das vítimas. “Após bater nos rapazes, ele teria dado um cavalo de pau e fugido sem socorrer ninguém. Já foi procurada a placa do carro no sistema do Detran e ele tem as mesmas características do Uno apontado por populares. As pessoas também disseram que os ocupantes do veículo pareciam bêbados”, explicou o soldado Antônio Márcio. Até o fechamento desta edição, nenhum motorista havia se apresentado na Delegacia de Paulista, que abriu o inquérito.
O perito do Instituto de Criminalística (IC) Severino Arruda confirmou que a vítima foi atingida e arrastada por um grande espaço. “Pelas marcas encontradas na pista, podemos afirmar que o rapaz foi projetado e arrastado por aproximadamente 15 metros. No entanto, não é possível afirmar a velocidade do carro, pois o automóvel não se encontra no local”, explicou o especialista. Ao lado do corpo de Marcos ficaram as carroças utilizadas por ele para ganhar dinheiro no fim de semana. Os objetos foram destruídos e as garrafas de água mineral, que seriam vendidas aos banhistas, acabaram espalhadas pelo asfalto.
Revoltado com a violência, o sogro de Marcos, Manoel Severino Gomes, de 45 anos, disse que o genro trabalhava, durante a semana, em uma fábrica de pré-moldados e que, aos domingos, aumentava a renda vendendo refrigerantes, água e cerveja na praia. “Era um menino muito trabalhador. Saía de Igarassu para vender as mercadorias em Mangue Seco. É triste saber que ele morreu desta forma. Minha filha está desesperada. Infelizmente, hoje em dia é assim. A pessoa sai de casa e não sabe se volta”, lamentou.
Diego Mendes
FolhaPE
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