Os escoteiros são um exemplo de que o caráter dos jovens pode ser construído com trabalho, respeito e cidadania. Foi pensando nisso que um homem de 76 anos resolveu criar o Grupo de Escoteiros de Paulista. As dificuldades são muitas, mas nada tira o brilho da garotada, que aprende a importância de valores como a dignidade, a disciplina e o amor ao próximo.
O dia começa com uma demonstração de amor à pátria. É assim, de maneira simples, que a bandeira do Brasil vai ganhando destaque. Depois, é hora de gastar energia. Os escoteiros brincam, correm, se divertem e aprendem o tempo todo. Em cada atividade, lições para toda a vida. “A respeitar, a amar o próximo e a ter disciplina”, enumera uma das crianças.
Pandora de Freitas Timóteo, de apenas 7 anos, diz o que já aprendeu como escoteira. “Respeitar os meus pais, brincar sem brigar, é muita coisa”, diz. A garota chama a atenção pelo vozeirão. Apesar de nunca ter feito aula de canto, ela canta principalmente músicas do passado, que aprendeu em casa ouvindo os álbuns do avô: Chefe Joca, que criou o Grupo de Escoteiros de Paulista.
Apaixonado pelo escoteirismo, Chefe Joca tem 76 anos, 55 deles dedicados ao movimento. “O chefe de escoteiro não pode ficar sem atividade. Então, eu me senti na obrigação de que eu não deveria morrer sem criar o meu grupo de escoteiros”, conta.
Para realizar o sonho, ele precisou de parceiros. O Forte de Pau Amarelo, onde os escoteiros se reúnem no fim de semana, foi cedido pela Prefeitura de Paulista, por exemplo. “A gente precisava trazer atividades e trazer as pessoas e nada melhor do que essas crianças, para quem a gente fala de conservar a questão do nosso patrimônio”, diz a coordenadora do projeto Agentes da Paz.
O diretor técnico do grupo, Eduardo Augusto, diz quais atividades são feitas com os escoteiros. “Fazemos atividades relacionadas ao desenvolvimento mental, físico, intelectual, social e do caráter, dentro de elevados padrões e respeitando as suas religiões e a sua classe social, independente de qual ela seja”, afirma.
Mas até para reunir as crianças era complicado. Por isso, o conselheiro tutelar Aldo Trajano resolveu ajudar. Ele tira do próprio bolso o dinheiro para pagar o transporte dos escoteiros. “O grupo de escoteiros resgata a cidadania, porque são crianças que vivem em bairros que tem vulnerabilidade social. E eu, como conselheiro tutelar, não poderia me omitir dessa situação”, diz.
Outra dificuldade enfrentada pelo Grupo de Escoteiros de Paulista é o fardamento: nem todos têm o adequado. “Eu não tenho grandes salários e o fardamento custa R$ 80. Tudo sai do meu bolso: o fardamento, o lanche...”, conta Chefe Joca.
Tanto sacrifício tem valido a pena. “Eu agradeço a Deus por ela estar no escoteiro, por ela ter um futuro muito melhor”, diz o pai de uma das crianças que participam do grupo.
Mesmo com todas as dificuldades, o Grupo de Escoteiros de Paulista aceita novos integrantes. Quem quiser participar ou ajudar de qualquer forma, o telefone é 3434-6738.
O dia começa com uma demonstração de amor à pátria. É assim, de maneira simples, que a bandeira do Brasil vai ganhando destaque. Depois, é hora de gastar energia. Os escoteiros brincam, correm, se divertem e aprendem o tempo todo. Em cada atividade, lições para toda a vida. “A respeitar, a amar o próximo e a ter disciplina”, enumera uma das crianças.
Pandora de Freitas Timóteo, de apenas 7 anos, diz o que já aprendeu como escoteira. “Respeitar os meus pais, brincar sem brigar, é muita coisa”, diz. A garota chama a atenção pelo vozeirão. Apesar de nunca ter feito aula de canto, ela canta principalmente músicas do passado, que aprendeu em casa ouvindo os álbuns do avô: Chefe Joca, que criou o Grupo de Escoteiros de Paulista.
Apaixonado pelo escoteirismo, Chefe Joca tem 76 anos, 55 deles dedicados ao movimento. “O chefe de escoteiro não pode ficar sem atividade. Então, eu me senti na obrigação de que eu não deveria morrer sem criar o meu grupo de escoteiros”, conta.
Para realizar o sonho, ele precisou de parceiros. O Forte de Pau Amarelo, onde os escoteiros se reúnem no fim de semana, foi cedido pela Prefeitura de Paulista, por exemplo. “A gente precisava trazer atividades e trazer as pessoas e nada melhor do que essas crianças, para quem a gente fala de conservar a questão do nosso patrimônio”, diz a coordenadora do projeto Agentes da Paz.
O diretor técnico do grupo, Eduardo Augusto, diz quais atividades são feitas com os escoteiros. “Fazemos atividades relacionadas ao desenvolvimento mental, físico, intelectual, social e do caráter, dentro de elevados padrões e respeitando as suas religiões e a sua classe social, independente de qual ela seja”, afirma.
Mas até para reunir as crianças era complicado. Por isso, o conselheiro tutelar Aldo Trajano resolveu ajudar. Ele tira do próprio bolso o dinheiro para pagar o transporte dos escoteiros. “O grupo de escoteiros resgata a cidadania, porque são crianças que vivem em bairros que tem vulnerabilidade social. E eu, como conselheiro tutelar, não poderia me omitir dessa situação”, diz.
Outra dificuldade enfrentada pelo Grupo de Escoteiros de Paulista é o fardamento: nem todos têm o adequado. “Eu não tenho grandes salários e o fardamento custa R$ 80. Tudo sai do meu bolso: o fardamento, o lanche...”, conta Chefe Joca.
Tanto sacrifício tem valido a pena. “Eu agradeço a Deus por ela estar no escoteiro, por ela ter um futuro muito melhor”, diz o pai de uma das crianças que participam do grupo.
Mesmo com todas as dificuldades, o Grupo de Escoteiros de Paulista aceita novos integrantes. Quem quiser participar ou ajudar de qualquer forma, o telefone é 3434-6738.
Fonte: PE360graus
Nenhum comentário:
Postar um comentário