O prefeito da Ilha de Itamaracá, Rubem Catunda, desativou, no início deste mês, o lixão a céu aberto existente há 30 anos na Ilha. O lixo que era lançado em uma área da zona rural do município sem nenhum tratamento do solo, agora está sendo transportado para um Aterro Sanitário particular licenciado pelo CPRH em outra cidade.
O lixão, que antes ocupava uma área de três hectares, será cercado e fiscalizado como forma de impedir a entrada de catadores e crianças no local. As pessoas que dependiam do lixão, identificados como catadores, estão sendo cadastradas e integradas na Associação dos Agentes Ecológicos e Recicladores do Município de Itamaracá (PROILHA), onde continuarão trabalhando e garantindo o seu sustento.
Para facilitar o trabalho dos catadores, a prefeitura está construindo um galpão que será entregue à associação para o armazenamento da coleta seletiva, como também o fornecimento de prensa, triturador, balança e transporte para o recolhimento e venda dos materiais, facilitando o trabalho dos catadores.
Além da desativação do lixão, um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) está sendo elaborado pela Gestão Municipal, que prevê a recuperação da área degradada pelo lixão.
"Antes, todo o lixo coletado nas ruas era destinado ao lixão a céu aberto, onde tínhamos a presença de catadores e crianças expostas às doenças e ao mal cheiro, colocando em risco a saúde humana. Estamos trabalhando para melhorar a condição de vida da população, priorizando aqueles que mais precisam," relatou o prefeito Rubinho (como é conhecido).
O prefeito acrescentou ainda que, atualmente, a Ilha produz, em média, 800 toneladas de lixo por mês. "A desativação do lixão é mais um grande passo na corrida a favor da preservação do meio ambiente e principalmente no resgate à beleza natural que cerca a Ilha de Itamaracá", afirmou.
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