Uma obra que na prática deveria ser executada e custeada pela Prefeitura de Olinda, mas, do contrário, moradores se juntaram e deram início aos serviços de pavimentação que, segundo eles, há mais de 30 anos não recebem os devidos reparos. O problema, que demonstra a falta de atenção junto à população, foi constatado pela equipe de reportagem daFolha de Pernambuco durante passagem por algumas ruas da 4ª e 5ª etapa do bairro de Rio Doce, em Olinda.
Lá, a população sofre tanto pela falta de pavimentação quanto pela existência das mesmas, mas sem a manutenção devida há anos, como afirmam. Na estrada Velha de Paulista, que liga uma etapa a outra, por exemplo, em quase toda a sua extensão, buracos se estendem ao longo da avenida. Além disso, em uma parte desta via, moradores realizavam, no último fim de semana, serviços de pavimentação por conta própria devido à falta de ações da gestão municipal.
Segundo um morador e comerciante da área, Luis José da Silva, 57, a iniciativa partiu dos próprios populares cansados de esperar pelos reparos. “A comunidade está se mobilizando para fazer a pavimentação, porque o prefeito não faz nada. Há mais de 30 anos esperamos e não fazem reparos aqui. A população se juntou e comprou os materiais. Um chega e dá um dinheiro, outro vem e dá mais um. Eu pego o dinheiro e compro os materiais. Já faz uns 15 dias que estamos fazendo este serviço”. Ainda de acordo com Luis, em várias ocasiões a prefeitura foi informada sobre o caso. “Já ligamos várias vezes para eles, mas não vêm”, acrescentou.
Lá, a população sofre tanto pela falta de pavimentação quanto pela existência das mesmas, mas sem a manutenção devida há anos, como afirmam. Na estrada Velha de Paulista, que liga uma etapa a outra, por exemplo, em quase toda a sua extensão, buracos se estendem ao longo da avenida. Além disso, em uma parte desta via, moradores realizavam, no último fim de semana, serviços de pavimentação por conta própria devido à falta de ações da gestão municipal.
Segundo um morador e comerciante da área, Luis José da Silva, 57, a iniciativa partiu dos próprios populares cansados de esperar pelos reparos. “A comunidade está se mobilizando para fazer a pavimentação, porque o prefeito não faz nada. Há mais de 30 anos esperamos e não fazem reparos aqui. A população se juntou e comprou os materiais. Um chega e dá um dinheiro, outro vem e dá mais um. Eu pego o dinheiro e compro os materiais. Já faz uns 15 dias que estamos fazendo este serviço”. Ainda de acordo com Luis, em várias ocasiões a prefeitura foi informada sobre o caso. “Já ligamos várias vezes para eles, mas não vêm”, acrescentou.
Para outro morador da avenida, que denunciou a situação durante a passagem da reportagem, Ubirajara de Albuquerque, 64, problemas acontecem constantemente devido à precariedade da pavimentação. “Ao longo desses 32 anos que moro aqui, alguns problemas já aconteceram e ainda acontecem devido à falta de reparos na pavimentação. Vez por outra, motoristas discutem aqui para ver quem passa primeiro. Chegam até brigar. Além disto, carros perdem, frequentemente, pára-choques em virtude dos buracos”, informou.
Procurada para saber se algum serviço de pavimentação ou reparo está previsto para acontecer naquela localidade, em nota, a Prefeitura de Olinda informou que, no momento, não há nenhum projeto de pavimentação previsto para a localidade. Ainda de acordo com a prefeitura, no momento, prioritariamente, estão sendo realizados serviços de recapeamento em dois principais corredores da cidade. No bairro de Rio Doce, segundo o órgão, já foram beneficiadas as avenidas Tiradentes, Frederico Lundgren, Rio Doce e Jules Rimet, além das ruas Fenelon Ático Leite, Pintasilgo, Joel de Holanda e trechos das ruas 1 e D. As vias passaram por serviços de recuperação da rede de drenagem, recapeamento, recuperação de calçadas e instalação de nova sinalização.
FolhaPE
Os moradores formam comissões e vão à prefeitura pleitear calçamento para as ruas. E sempre a mesma resposta: "Não podemos calçar porque aqui consta como já sendo calçada".
ResponderExcluirQuem pavimentou? Quem calçou e autorizou o pagamento? Qual empresa fez o serviço?
Claro que tudo consta em arquivos, que ninguem tem acesso. Absurdos que deveriam terminar em inquéritos e cadeia. O problema é a falta de espaço para mais ladrões. E de vergonha.