Localizada em uma praça no Centro do município, a feira livre de Abreu e Lima deve se mudar até fevereiro do ano que vem para um terreno na entrada da cidade. O projeto da prefeitura, que se arrasta desde 2006 por falta de verba, tem o objetivo de organizar o caos do comércio.
Lama, improviso, cachorros, e muita sujeira fazem parte do escritório ao ar livre dos comerciantes, que estabeleceram a Praça Antônio Vitalino como local de trabalho. Uma estrutura está sendo armada em um galpão para receber os feirantes, no entanto, eles não aprovam a mudança por considerarem a nova localização longe de tudo.
Trocar o endereço da feira livre não é ideia recente das gestões que passaram pelo Executivo municipal. Há anos os moradores de Abreu e Lima escutam falar em propostas e prazos da prefeitura. As obras começaram há seis anos, quando a área externa da nova feira foi construída.
Mas os trabalhos ficaram parados de lá até hoje. De acordo com o secretário de obras da cidade, Dirceu Menelau, uma nova licitação será concluída ainda esta semana para que a obra recomece.
No lugar da desorganização das tendas, o projeto prevê a inauguração de 100 boxes. O problema da falta de estacionamento para os consumidores também seria resolvido com a abertura de 400 vagas para veículos.
Na feira atual, como não existe espaço para guardar os carros, os motoristas param em plena BR-101 esburacada, aumentando o congestionamento habitual.
Contra as mudanças apresentadas, os feirantes acreditam que o novo espaço trará prejuízo nas vendas. Dona de uma tenda de frutas, Joselaine Nascimento, 35, trabalha em meio à bagunça da feira desde pequena.
Ela herdou o comércio da mãe e engrossa o coro dos que acreditam que a transferência diminuirá o movimento de clientes. “Vamos perder a freguesia. Querem nos colocar em um espaço perigoso, mal iluminado e longe da população. Quem é que vai até o começo da cidade para comprar verdura? O público vai acabar optando pelos supermercados que tem aqui perto”, afirma.
Também herdeiro de uma lojinha de confecção na tradicional feira, José Ramos, 38, concorda que o novo espaço será entrave para a vida dos comerciantes e defende a organização do local de trabalho em funcionamento. “Em vez de nos colocar há um quilômetro do Centro, deveriam nos dar mais condições de trabalho. Aqui a gente é obrigado a conviver até com gabiru. Com o aglomerado de tendas, fica tudo apertado, o tráfego é difícil. Se organizassem isso aqui, seria bom para os comerciantes e para os moradores”, explica.
De acordo com o prefeito de Abreu e Lima, Flávio Gadelha, a nova localização da feira só trará benefícios para os trabalhadores. “Não tem como dar errado. Não é verdade que o espaço escolhido é distante de tudo. O Litoral Norte está crescendo muito, com a chegada de novos investimentos, e todos que passarem por esse ponto da BR-101 poderão ver a feira. A Praça Antônio Vitalino ficará livre para a realização de eventos da cidade”, defende.
Lama, improviso, cachorros, e muita sujeira fazem parte do escritório ao ar livre dos comerciantes, que estabeleceram a Praça Antônio Vitalino como local de trabalho. Uma estrutura está sendo armada em um galpão para receber os feirantes, no entanto, eles não aprovam a mudança por considerarem a nova localização longe de tudo.
Trocar o endereço da feira livre não é ideia recente das gestões que passaram pelo Executivo municipal. Há anos os moradores de Abreu e Lima escutam falar em propostas e prazos da prefeitura. As obras começaram há seis anos, quando a área externa da nova feira foi construída.
Mas os trabalhos ficaram parados de lá até hoje. De acordo com o secretário de obras da cidade, Dirceu Menelau, uma nova licitação será concluída ainda esta semana para que a obra recomece.
No lugar da desorganização das tendas, o projeto prevê a inauguração de 100 boxes. O problema da falta de estacionamento para os consumidores também seria resolvido com a abertura de 400 vagas para veículos.
Na feira atual, como não existe espaço para guardar os carros, os motoristas param em plena BR-101 esburacada, aumentando o congestionamento habitual.
Contra as mudanças apresentadas, os feirantes acreditam que o novo espaço trará prejuízo nas vendas. Dona de uma tenda de frutas, Joselaine Nascimento, 35, trabalha em meio à bagunça da feira desde pequena.
Ela herdou o comércio da mãe e engrossa o coro dos que acreditam que a transferência diminuirá o movimento de clientes. “Vamos perder a freguesia. Querem nos colocar em um espaço perigoso, mal iluminado e longe da população. Quem é que vai até o começo da cidade para comprar verdura? O público vai acabar optando pelos supermercados que tem aqui perto”, afirma.
Também herdeiro de uma lojinha de confecção na tradicional feira, José Ramos, 38, concorda que o novo espaço será entrave para a vida dos comerciantes e defende a organização do local de trabalho em funcionamento. “Em vez de nos colocar há um quilômetro do Centro, deveriam nos dar mais condições de trabalho. Aqui a gente é obrigado a conviver até com gabiru. Com o aglomerado de tendas, fica tudo apertado, o tráfego é difícil. Se organizassem isso aqui, seria bom para os comerciantes e para os moradores”, explica.
De acordo com o prefeito de Abreu e Lima, Flávio Gadelha, a nova localização da feira só trará benefícios para os trabalhadores. “Não tem como dar errado. Não é verdade que o espaço escolhido é distante de tudo. O Litoral Norte está crescendo muito, com a chegada de novos investimentos, e todos que passarem por esse ponto da BR-101 poderão ver a feira. A Praça Antônio Vitalino ficará livre para a realização de eventos da cidade”, defende.
JCOnline
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