Com a decisão de se instalar em Goiana, a Fiat resolveu ampliar os investimentos no Estado e abrir um centro de distribuição (CD) no Complexo Industrial Portuário de Suape, onde inicialmente ficaria a fábrica de automóveis. Em entrevista coletiva realizada ontem, no Palácio do Campo das Princesas, o presidente da montadora para a América Latina, Cledorvino Belini, anunciou que serão injetados R$ 4 bilhões na indústria, na pista de testes, no centro de pesquisas e no CD, contra R$ 3 bilhões divulgados antes. As cartas-consultas enviadas às instituições financeiras prevêem recursos totais da ordem de R$ 7,2 bilhões, englobando empresas fornecedoras.
Por sinal, o número das chamadas sistemistas deve mais do que dobrar, saindo de 40 grupos para mais de 100, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Geraldo Júlio. Eles devem gerar de 15 mil a 20 mil empregos diretos, além das 4,5 mil vagas promovidas pela Fiat, que projetava ter 3,5 mil funcionários. As unidades do fabricante ficarão em uma área de 1,4 mil hectar, no Litoral Norte. Ainda de acordo com o secretário, a expectativa é que sejam criados 50 mil postos de trabalho até 2014 só em empreendimentos alavancados pela montadora italiana, seja de maneira formal ou informal.
O aumento do valor a ser investido foi justificado pelo presidente Cledorvino Belini com outro crescimento: o da produção. A expectativa é que sejam fabricados entre 200 mil e 250 mil carros por ano, pelo menos 50 mil veículos a mais do que era planejado. O executivo lembrou que quando a Fiat inaugurou sua unidade em Betim (MG), em 1966, contrariando a “lógica” de mercado, eram produzidos 150 mil automóveis e, hoje, são 800 mil. “Fazemos um carro a cada 20 segundos. Nem pizza fica pronta tão rápida. Pernambuco terá o que há de mais moderno na indústria automotiva”.
Ele explicou que a área de 350 hectares que havia sido reservada em Suape contemplava apenas a fábrica e que a decisão de levar as unidades para Goiana surgiu durante a sondagem de terreno para a implantação da pista de testes. “Nós precisaríamos ir para três lugares diferentes, quando encontramos em Goiana o perfil e as características para colocarmos tudo junto”, comentou. Belini considerou que o prazo para iniciar a produção em Pernambuco - março de 2014 - como factível e descartou qualquer problema motivado pela crise internacional, pois os planos da empresa são de longo prazo.
“É desafiador para todo mundo que a operação inicie nesse prazo. Mas estamos falando de um polo automotivo, liderado pela Fiat, com toda a expertise que ela tem”, disse o governador Eduardo Campos. O início das construções deve ocorrer em dezembro. “O problema não é a fábrica. Estamos negociando as prensas, que são de última geração e vêm do exterior, com capacidade de perfuração de 12 metros do nível do solo”, afirmou Belini.
Por sinal, o número das chamadas sistemistas deve mais do que dobrar, saindo de 40 grupos para mais de 100, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Geraldo Júlio. Eles devem gerar de 15 mil a 20 mil empregos diretos, além das 4,5 mil vagas promovidas pela Fiat, que projetava ter 3,5 mil funcionários. As unidades do fabricante ficarão em uma área de 1,4 mil hectar, no Litoral Norte. Ainda de acordo com o secretário, a expectativa é que sejam criados 50 mil postos de trabalho até 2014 só em empreendimentos alavancados pela montadora italiana, seja de maneira formal ou informal.
O aumento do valor a ser investido foi justificado pelo presidente Cledorvino Belini com outro crescimento: o da produção. A expectativa é que sejam fabricados entre 200 mil e 250 mil carros por ano, pelo menos 50 mil veículos a mais do que era planejado. O executivo lembrou que quando a Fiat inaugurou sua unidade em Betim (MG), em 1966, contrariando a “lógica” de mercado, eram produzidos 150 mil automóveis e, hoje, são 800 mil. “Fazemos um carro a cada 20 segundos. Nem pizza fica pronta tão rápida. Pernambuco terá o que há de mais moderno na indústria automotiva”.
Ele explicou que a área de 350 hectares que havia sido reservada em Suape contemplava apenas a fábrica e que a decisão de levar as unidades para Goiana surgiu durante a sondagem de terreno para a implantação da pista de testes. “Nós precisaríamos ir para três lugares diferentes, quando encontramos em Goiana o perfil e as características para colocarmos tudo junto”, comentou. Belini considerou que o prazo para iniciar a produção em Pernambuco - março de 2014 - como factível e descartou qualquer problema motivado pela crise internacional, pois os planos da empresa são de longo prazo.
“É desafiador para todo mundo que a operação inicie nesse prazo. Mas estamos falando de um polo automotivo, liderado pela Fiat, com toda a expertise que ela tem”, disse o governador Eduardo Campos. O início das construções deve ocorrer em dezembro. “O problema não é a fábrica. Estamos negociando as prensas, que são de última geração e vêm do exterior, com capacidade de perfuração de 12 metros do nível do solo”, afirmou Belini.
FolhaPE
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